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“Pedra Viva” é um projeto inspirado numa série de micro práticas relacionadas com flores e plantas, algo que a artista desenvolve desde 2016. Estas micro práticas consistem em observar, recolher e identificar pequenas plantas, que depois são usadas no seu trabalho em cerâmica. Muitas vezes servem de inspiração para conseguir formas mais orgânicas, outras vezes são parte constituinte da obra. A “Pedra Viva” quer ser uma ilha habitada por vários seres, povoada de microcosmos, onde plantas naturais se confundem com as formas orgânicas de cerâmica criando um cenário exuberante de formas e cores. Para permitir a habitabilidade da peça serão criados pequenos vasos que irão dar abrigo a algumas plantas, como musgos e umbigos de Vénus, por serem plantas que não necessitam de manutenção e crescem facilmente em pouca terra. Outros dos seres convidados a habitar a peça serão os insetos, que terão umas pequenas “casas”, simples orifícios, onde poderão realizar as suas metamorfoses. Esta peça é potenciadora de uma relação entre o público e a floresta do Fontelo. Sendo uma espécie de “jarra” gigante, onde o público é convidado a participar, a completar ou a alterar a obra. Para isso propõe-se um exercício de contemplação da natureza envolvente, onde se vão descobrindo elementos, como flores, ramos, folhas que, depois, podem ser integrados na peça. Como se fosse um jogo onde tentamos descobrir onde as peças encaixam, construindo aos poucos um arranjo floral coletivo. A peça acompanha as diferentes estações do ano, vai medindo o tempo, cada composição estará dependente dos elementos naturais próprios de cada época.