A mulher que morreu de Amores

A mulher que morreu de Amores, está no Museu do Falso que volta a abrir portas em 2021 com novas adições ao inventário. Mais informações em : https://museudofalso.projectopatrimonio.com/museu/

Sinopse

Morrer de amor é possível. Algures no séc. XVII, vivia uma mulher numa pequena aldeia chamada Mosteirinho, em Viseu. Conta-se que morreu de amor, esperando e desesperando por um companheiro que prometeu voltar a casa na Primavera mas que nunca mais retornou.

Os anos foram passando, e a angústia foi crescendo. Dizem que este sofrimento era tão grande que a levou a padecer de uma doença rara, cujos sintomas consistem em tossir pequenas pétalas, depois sentem-se dores fortes no peito, devido às flores que querem desabrochar no coração e nos pulmões, até chegar ao último estágio, em que ramos de flores inteiras desabrocham diretamente do peito, abrindo o corpo e levando-o à morte.

Dizem que foi assim que ela morreu. Com o aumento do desespero e com a progressão da doença isolou-se na floresta ali perto da aldeia, os habitantes não eram alheios a esta desgraça mas nada podiam fazer para a ajudar. Para evitar que isto acontecesse a outros construíram uma pequena ermida em sua honra, onde quem sofria de amores ia lá rezar e depositar belas flores produzidas pelos latoeiros da região. Este retrato foi feito para o altar dessa pequena ermida hoje extinta e as flores foram realizadas pelo Sr. António de Carvalho o último mestre latoeiro de Viseu.

Fotos Luís Belo

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